Em nosso país, desde o período da Ditadura Civil-Militar, tornou-se costume tratarem estudantes como criminosos. Qualquer movimento que se oponha politica ou socialmente aos interesses de uma classe dominante (imoral, corrupta e traiçoeira) é reprimido com a brutalidade militar através de práticas e ações abusivas. Vimos isto aqui no Ceará, ano passado, quando professores do Estado entraram em Greve Geral e foram agredidos por uma tropa da polícia militar dentro da Assembléia Legislativa e a mídia assumiu um papel partidarista em repassa à população a imagem de baderneiros sem causa que necessitam ser controlados a qualquer custo para o bem da sociedade, quando na verdade, neste tipo de manifestações, os manifestantes buscam defender os direitos sociais/culturais/políticos de um povo abandonado e governado por indíviduos que buscam unicamente o bem-estar próprio.
Obedecendo essa linha repressora, em Minas Gerais, policiais militares prenderam no último dia 27/02 (vinte e sete de fevereiro) três pessoas nas proximidades da Universidade Federal de Uberlândia-UFU enquanto faziam uma confraternização em uma República de Estudantes, parte da programação de recepção aos Calouros da História. Entre os que foram presos estava um professor da Universidade, que passava pelo local e tentou questionar a prisão dos dois estudantes, Vilmar e Flávai, membros do Centro Acadêmico de História da UFU e da Comissão Gestora da Federação do Movimento Estudantil de História-FEMEH. A festa de confraternização já havia sido encerrada quando os policias chegaram, em oito viaturas e não em três como foi informado pela mídia. Os estudantes, moradores da República, pediam calma aos policiais para poderem conversavar com os presentes e pedir que se retirassem da residência onde ocorria o evento. Ao serem questionados a respeito do mandado e que não poderiam entrar na República sem o mesmo os políciais puxaram a companheira Flávia brutalmente portão-a-fora, também prenderam o companheiro Vilmar; os estudantes presentes tentaram impedir sob protestos e questionamentos os abusos cometidos pelos policiais, pois a estudante estava sendo levada sem nenhum acompanhamento e não lhe foi dada voz de prisão muito menos apresentada a acusação pela qual estava sendo levada; os três (alunos e professor) foram levados para a delegacia e registrado boletim. Os companheiros da UFU já estavam sofrendo repressão devido ao apoio dado às famílias retiradas brutalmente do Pinheirinho-SP e ao engajamento em outros movimentos sociais em sua região.
Através desta, expressamos nosso total apoio aos Companheiros da UFU e condenamos as ações desta “tropa de milicos” e a parcialidade da Imprensa. Chega de injustiças. Não à criminalização dos movimentos e militantes sociais. Estudantes e professores não são bandidos. Os que usam a força para se imporem assumem sua falta da razão.
Comissão de Formação Política
Comissão Gestora da FEMEH - Ceará
8 comentários:
Eu sou de Uberlândia e até simpatizo com a causa, mas não tinha ninguém alfabetizado pra escrever o texto não?
Gente é muito erro para um texto só.
Interessante. Vamos tentar mais uma vez.
Já começa com "deis de". Continuo?
Continuei pra ter "estremista de passa à população", "menbros do Centro", " poderem converssar", " respeito de um mandato ", "pucharam a companheira" e então parei de me importar.
Tá. Beleza. O importante é o conteúdo, não a forma. Nesse caso,pra quem diz que a mídia é extremista e parcial(perdão por escrever corretamente), achar que a historia tem só um lado e esse lado é dos estudantes me parece equivocado - pra não dizer coisas um bocado mais gráficas.
não tinha ninguém alfabetizado pra escrever o texto não? [2]
o fato não aconteceu dentro do campus, ok?!! foi em uma casa
galera, desculpem-nos, estamos corrigindo alguns erros
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